quarta-feira, 3 de junho de 2009

Fidel: OEA abre as portas do Cavalo de Troia




Fidel: A OEA abre as portas do Cavalo de Troia

O Império Americano fracassou de novo, repetindo-se o fiasco na 5ª edição da Cúpula das Américas – realizada em abril deste ano, 2009, em Trinidad e Tobago - na tentativa de dobrar a América Latina em favor de seus interesses. Em pauta, um documento já assinado por 33 países-membros da OEA, Organização dos Estados Americanos, pelo qual chegava-se a um consenso visando à derrogação do impedimento a Cuba de fazer parte da OEA. A ilha de Fidel se acha fora daquela organização desde 1962.
A OEA compõe-se de 34 cadeiras. Em uma delas, mal se sentou, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, que se esperava fosse acompanhar seus pares numa resolução consensual que reabriria as portas da organização à ilha caribenha, sem que o tivesse feito – sem maiores explicações – pegou o primeiro voo de regresso à Casa Branca.
Os ministros de Exterior que participam da XXXIX Assembléia Geral da OEA, à exceção do norte-americano, acordaram por consenso levantar a suspensão a Cuba, mas, para isso, as condições impostas pelos Estados Unidos levariam a Revolução Cubana para as mãos de um Fulgéncio Batista ressurrecto, na visão, principalmente, da Venezuela, Equador, Nicarágua, Bolívia e Brasil, além da própria república de Fidel,os quais têm sido os mais inflexíveis na preservação da soberania e dos valores de La Habana.
Ao lado de se irmão e sucessor Raúl Castro, o ex-presidente Fidel Castro disse que “Cuba tem demonstrado que se pode resistir ao bloqueio e avançar em todos os campos e, inclusive, cooperar com outros países. Citou observação feita pelo presidente equatoriano Rafael Correa ao desembarcar em Honduras: “Não é possível que os problemas da região sejam discutidos em Washington, construamos algo próprio, sem países distantes de nossa cultura, de nossos valores”.
E o ex-presidente Fidel Castro, agora praticamente na chefia vitalícia de Cuba, principal assessor e conselheiro de Raúl Castro, sublinhou que “a totalidade dos países da América Latina foi vítima, ao longo dos anos, de intervenções e agressões políticas e econômicas. Agora,“a OEA abre as portas do Cavalo de Troia”...

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