Capitão América é candidato
O candidato do PSDB à sucessão do presidente Lula, José Serra, que nos primórdios de sua militância política, por distração da estudantada da época, chegou a ser guindado à presidência da UNE, União Nacional dos Estudantes, agora descarrega farpas, indiscriminadamente, contra todas as iniciativas progressistas e de estabilidade econômica do país no atual governo, tais como o retorno da Telebrás, o aumento da renda per capita nacional, a redução substancial das diferenças sociais entre ricos e pobres, segundo as mais recentes estatísticas, e inclusive seu empenho, juntamente com países vizinhos, no fortalecimento e expansão do Mercosul.
Com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a soprar-lhe ao ouvido, quem sabe, pois tudo aponta nesta direção, o que deve ele, Serra, falar ou fazer. Assim, este aspirante ao poder maior da República não poupa petardos de oratória contra um governo mundialmente reconhecido em sua luta para acabar com a fome no Brasil e reduzi-la em regiões do planeta em que parece ter-se enraizado.
A ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil do governo Lula e sua candidata preferida ao pleito de outubro próximo, Dilma Rousseff, já declarou que, se eleita, vai restabelecer a política da iniciativa estatal como base primacial dos empreendimentos públicos no país. Disse que vai governar prioritariamente para os mais necessitados e para que o Brasil alcance em breve espaço de tempo e de facto o patamar de grande potência. E que aqueles que pregam o “Estado mínimo” escamoteiam os prejuízos que o Brasil somou em sua economia com as criminosas privatizações feitas a partir da “doação”, como diria o jornalista Hélio Fernandes na nova fase de sua Tribuna da Imprensa, da Companhia Siderúrgica Nacional, a CSN, um dos esteios da arrancada do país para sua emancipação econômica, fincado pelo presidente Getúlio Vargas, do mesmo modo como o foi a Companhia Vale do Rio Doce, privatizada por Fernando Henrique Cardoso, evaporando-se em pouco tempo todo o dinheiro apurado com este e outros negócios de uma China de anedotário. É ler, ou reler, o que a Folha de S. Paulo publicou há anos a respeito das privatizações feitas àquela época. Em extensa e muito bem fundamentada reportagem, a Folha mostrou, provando com números oficiais, os prejuízos causados à Nação brasileira por tais negócios, que FHC já havia anunciado da tribuna do Congresso Nacional nas entrelinhas ou no bojo do discurso por ele pronunciado, de despedida das lides parlamentares, a fim de assumir a presidência da República. Quando apregoou o fim da era Vargas. Quis dizer que daria um fim ao “Estado mínimo”, entregando o país à iniciativa privada. E lá se foi, de roldão, além da CSN e da Vale do Rio Doce – o riquíssimo vale dos minérios que vinha sendo explorado pelos ingleses sob uma concessão anterior a Vargas, foi devolvido ao Brasil em troca da participação de nosso país na II Guerra Mundial, ‘guerra de cachorro grande’, deve ter pensado aquele presidente - da mesma forma como fora acertada com os americanos a construção da usina de Volta Redonda – muitas outras estatais, além da quebra do monopólio estatal do petróleo, até zerar o Estado, tal como defendiam os privativistas tão ignominiosa solução que por pouco não se concretiza, também, no próprio Banco do Brasil. Içando a bandeira de tio Patinhas sobre o continente Sul das Américas.
Quanto a José Serra, ainda bem ter-se posicionado, em campanha, favorável ao programa bolsa-família, pretendendo mesmo ampliá-lo, como disse, caso ganhe a eleição. Este programa é o carro-chefe de Luiz Inácio Lula da Silva e cujo sucesso teve grande repercussão no mundo inteiro, tendo o presidente brasileiro, por esta sua iniciativa, recebido várias homenagens no exterior, especialmente de organismos internacionais.
O tio Patinhas é o símbolo canhestro de Norteamérica, o qual rumina seus dias velejando pelo mundo, há séculos, a passar a perna nos mais desavisados. Disfarça-se, às vezes, por exemplo, de Principe Submarino ou de Capitão América. Como Capitão América, participa de campanhas eleitorais, na condição mesmo de candidato, em todos os quadrantes do globo, só se dando mal, a rigor, na ilha caribenha dos irmãos Castro e na Venezuela do temido e inflexível Hugo Chaves, o país que nada em petróleo, enchendo os olhos dos americanos do Norte.
Da parte do Brasil, pode-se dizer, tranquilamente, que ele vai muito bem, em contraste com a crise financeira que percorre países da Europa como a Grécia, Espanha e Portugal, tendo o ministro Guido Mantega observado que a economia brasileira se acha agora imune a essas turbulências, com boas reservas internacionais em caixa.
O candidato do PSDB à sucessão do presidente Lula, José Serra, que nos primórdios de sua militância política, por distração da estudantada da época, chegou a ser guindado à presidência da UNE, União Nacional dos Estudantes, agora descarrega farpas, indiscriminadamente, contra todas as iniciativas progressistas e de estabilidade econômica do país no atual governo, tais como o retorno da Telebrás, o aumento da renda per capita nacional, a redução substancial das diferenças sociais entre ricos e pobres, segundo as mais recentes estatísticas, e inclusive seu empenho, juntamente com países vizinhos, no fortalecimento e expansão do Mercosul.
Com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a soprar-lhe ao ouvido, quem sabe, pois tudo aponta nesta direção, o que deve ele, Serra, falar ou fazer. Assim, este aspirante ao poder maior da República não poupa petardos de oratória contra um governo mundialmente reconhecido em sua luta para acabar com a fome no Brasil e reduzi-la em regiões do planeta em que parece ter-se enraizado.
A ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil do governo Lula e sua candidata preferida ao pleito de outubro próximo, Dilma Rousseff, já declarou que, se eleita, vai restabelecer a política da iniciativa estatal como base primacial dos empreendimentos públicos no país. Disse que vai governar prioritariamente para os mais necessitados e para que o Brasil alcance em breve espaço de tempo e de facto o patamar de grande potência. E que aqueles que pregam o “Estado mínimo” escamoteiam os prejuízos que o Brasil somou em sua economia com as criminosas privatizações feitas a partir da “doação”, como diria o jornalista Hélio Fernandes na nova fase de sua Tribuna da Imprensa, da Companhia Siderúrgica Nacional, a CSN, um dos esteios da arrancada do país para sua emancipação econômica, fincado pelo presidente Getúlio Vargas, do mesmo modo como o foi a Companhia Vale do Rio Doce, privatizada por Fernando Henrique Cardoso, evaporando-se em pouco tempo todo o dinheiro apurado com este e outros negócios de uma China de anedotário. É ler, ou reler, o que a Folha de S. Paulo publicou há anos a respeito das privatizações feitas àquela época. Em extensa e muito bem fundamentada reportagem, a Folha mostrou, provando com números oficiais, os prejuízos causados à Nação brasileira por tais negócios, que FHC já havia anunciado da tribuna do Congresso Nacional nas entrelinhas ou no bojo do discurso por ele pronunciado, de despedida das lides parlamentares, a fim de assumir a presidência da República. Quando apregoou o fim da era Vargas. Quis dizer que daria um fim ao “Estado mínimo”, entregando o país à iniciativa privada. E lá se foi, de roldão, além da CSN e da Vale do Rio Doce – o riquíssimo vale dos minérios que vinha sendo explorado pelos ingleses sob uma concessão anterior a Vargas, foi devolvido ao Brasil em troca da participação de nosso país na II Guerra Mundial, ‘guerra de cachorro grande’, deve ter pensado aquele presidente - da mesma forma como fora acertada com os americanos a construção da usina de Volta Redonda – muitas outras estatais, além da quebra do monopólio estatal do petróleo, até zerar o Estado, tal como defendiam os privativistas tão ignominiosa solução que por pouco não se concretiza, também, no próprio Banco do Brasil. Içando a bandeira de tio Patinhas sobre o continente Sul das Américas.
Quanto a José Serra, ainda bem ter-se posicionado, em campanha, favorável ao programa bolsa-família, pretendendo mesmo ampliá-lo, como disse, caso ganhe a eleição. Este programa é o carro-chefe de Luiz Inácio Lula da Silva e cujo sucesso teve grande repercussão no mundo inteiro, tendo o presidente brasileiro, por esta sua iniciativa, recebido várias homenagens no exterior, especialmente de organismos internacionais.
O tio Patinhas é o símbolo canhestro de Norteamérica, o qual rumina seus dias velejando pelo mundo, há séculos, a passar a perna nos mais desavisados. Disfarça-se, às vezes, por exemplo, de Principe Submarino ou de Capitão América. Como Capitão América, participa de campanhas eleitorais, na condição mesmo de candidato, em todos os quadrantes do globo, só se dando mal, a rigor, na ilha caribenha dos irmãos Castro e na Venezuela do temido e inflexível Hugo Chaves, o país que nada em petróleo, enchendo os olhos dos americanos do Norte.
Da parte do Brasil, pode-se dizer, tranquilamente, que ele vai muito bem, em contraste com a crise financeira que percorre países da Europa como a Grécia, Espanha e Portugal, tendo o ministro Guido Mantega observado que a economia brasileira se acha agora imune a essas turbulências, com boas reservas internacionais em caixa.
Lei da pele branca
Lá dos States chega-nos a notícia pela Globo News de que no Estado do Arizona o seu governador baixou uma nova lei de imigração pela qual qualquer cidadão que não tiver a pele branca e seu cabelo for preto poderá ser abordado pela autoridade policial mandando apresentar seus documentos. Os casos suspeitos de imigrantes ilegais serão encaminhados à autoridade competente, que lhes dará o destino que a tradição americana indicar. A de triste memória remonta aos tempos separatistas, de brancos de um lado e negros de outro, nos coletivos, nas escolas, nas próprias ruas, quando lhes era vedada, por exemplo, a passagem pela Times Square. Tudo isso, sem falar na Ku-Klus-Klan, a atear fogo em casas de negros, e bem assim nas bárbaras investidas de policiais em praça pública contra aqueles que não tivessem a pele branca.
No rol dos perseguidos, nos dias de hoje, se bem que sem a fúria de um passado não muito distante, estão os chamados hispanos, que se uniram, por esta razão, em comunidades, dentro das quais se fala, de prefrência, o espanhol. Incluem, além de mexicanos, bolivianos e outros cidadãos de fala hispânica, também brasileiros e demais imigrantes morenos ou mulatos.
Conversa de rua
- Quer dizer que se Barack Obama pôr os pés no Arizona terá de desembolsar documentos provando ser o presidente dos States!
- Isto mesmo! E ele que se cuide, porque branco azedo lá é picada de abelha fêmea, só passando a dor fazendo-se uma boa fricção com pinga das Minas Gerais.
- Por falar em Obama, vi na tevê uma entrevista do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, em que, perguntado pelo repórter se era verdade que a popularidade do novo presidente estava mesmo caindo, respondeu na bucha com um gesto afirmativo, num balanço rápido e repetitivo de queixo para cima e para baixo.
- Hi...
- E o embaixador fala razoávelmente o português.
Lá dos States chega-nos a notícia pela Globo News de que no Estado do Arizona o seu governador baixou uma nova lei de imigração pela qual qualquer cidadão que não tiver a pele branca e seu cabelo for preto poderá ser abordado pela autoridade policial mandando apresentar seus documentos. Os casos suspeitos de imigrantes ilegais serão encaminhados à autoridade competente, que lhes dará o destino que a tradição americana indicar. A de triste memória remonta aos tempos separatistas, de brancos de um lado e negros de outro, nos coletivos, nas escolas, nas próprias ruas, quando lhes era vedada, por exemplo, a passagem pela Times Square. Tudo isso, sem falar na Ku-Klus-Klan, a atear fogo em casas de negros, e bem assim nas bárbaras investidas de policiais em praça pública contra aqueles que não tivessem a pele branca.
No rol dos perseguidos, nos dias de hoje, se bem que sem a fúria de um passado não muito distante, estão os chamados hispanos, que se uniram, por esta razão, em comunidades, dentro das quais se fala, de prefrência, o espanhol. Incluem, além de mexicanos, bolivianos e outros cidadãos de fala hispânica, também brasileiros e demais imigrantes morenos ou mulatos.
Conversa de rua
- Quer dizer que se Barack Obama pôr os pés no Arizona terá de desembolsar documentos provando ser o presidente dos States!
- Isto mesmo! E ele que se cuide, porque branco azedo lá é picada de abelha fêmea, só passando a dor fazendo-se uma boa fricção com pinga das Minas Gerais.
- Por falar em Obama, vi na tevê uma entrevista do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, em que, perguntado pelo repórter se era verdade que a popularidade do novo presidente estava mesmo caindo, respondeu na bucha com um gesto afirmativo, num balanço rápido e repetitivo de queixo para cima e para baixo.
- Hi...
- E o embaixador fala razoávelmente o português.
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